sexta-feira, maio 26, 2006

Sobre recalque, inveja e Poppi

Não sei o que e nem sei como, mas sei que sinto um oco aqui.
Sei também que não queria senti-lo. Inveja mesquinha, falta de surra.
Opressão no peito e tendência a pensar que a minha vida é um saco.
E deve ser. Eu mesmo sou chato.
Chato de galocha, capa e guarda-chuva.
Encaremos isso: não se pode deixar o passado de lado, sem lhe atribuir nenhum valor. Somos frutos do que vivemos e nenhum momento é igual ao anterior, já que vivemos cada um que passa acumulando a experiência dos momentos antecendentes.
E esse é o princípio da música, da língua, da loucura e de tudo o que é linear.
Por isso que escutamos Tchakabum, ouvimos o Maluf e aturamos... e aturamos o Maluf.
Vidinha. E há os que riem de tudo. Bando de bestas.