sábado, abril 09, 2005

Post bobo

Primeira novidade é que o Márcio, meu professor de violão, me convidou para tocar na próxima audição. Deverei tocar Corcovado (Tom Jobim!). Junto comigo, a Laura, professora de piano e violão, tocando flauta tranversal (nada mais charmoso...) e também o professor de bateria fazendo uma coisa mais jazzística. Deverá ficar bem legal. O problema é que eu vou cantar e tocar. Tá, eu consigo fazer os dois, não sou tão limitado assim e nem a música é tão complicada. Só não sei se canto bem o suficiente para me apresentar em frente a umas duas centenas de pessoas cantando. O convite do Márcio foi feito em meio a um monte de elogios a respeito da minha técnica, gosto para música etc. Os elogios, segundo ele, vieram não só dele, mas também de outros professores. Fiquei feliz da vida.
O único porém é que eu já não sei se acredito em elogios gratuitos assim. Isso tudo veio depois de uma decaída do meu rendimento devido à falta de saco para as escalas e campos harmônicos somada ao encurtamento do meu tempo devido à faculdade. Será que ele não fez esses elogios só para ver se me encoraja a me manter no conservatório? Ao mesmo tempo: será que eu tenho mesmo uma técnica boa assim e só acho que não tenho porque exijo muito de mim mesmo? Já nem sei. O que eu sei é que estou tremendo na base. Não sei se aceito o convite ou não (isso porque eu assumo que tenho medo de enfrentar situações novas). Mais do que isso: continuo no conservatório ou não?
Estava decidido a parar, mas agora... sinceros ou não, os elogios do Márcio conseguiram me estimular bastante. Fora esses, recebi outros, mas menos relevantes.
Uma segunda coisa que aconteceu é que eu me toquei que tenho sido muito chato. Meus últimos estão soando horríveis para mim. Além de achar que ando com uma tendência absurda ao melodrama, eu ando monotemático. Encho o saco de vocês com coisas que não explico e que não tem como vocês ajudarem. Mas é que não tem sido fácil. As pessoas sobre as quais falo mudaram, mas o problema ainda é a mentira. Melhor dar nome aos bois. O principal boi agora é ninguém menos do que a minha mãe. Mentira, descaso, apatia... Tudo relacionado a ela. Antes eu estivesse realmente dando importância a quem não tem. Não gosto de me afastar dos outros, mas não se pode ficar perto de quem parece não querer proximidade. É difícil encarar esse fato às vezes. queria que as coisas fssem mais fáceis.
Também fiquei doente essa semana mas estou curado. Deve ter sido algo que eu comi e me fez mal. Talvez um sapo.
Fora tudo isso, não posso deixar de mencionar os três presentinhos gratuitos, esperança do mundo, que eu ganhei. São três CDs: um deles é a trilha sonora do De-lovely, o filme sobre a vida do Cole Porter; o segundo é do Michael Buble, cantor jazzístico em ascendência atualmente. Já o terceiro, é uma compilação que eu adorei. Presente fantástico! Quem enviou o presente mereceria menção muito honrosa aqui, mas, infelizmente, ele não freqüenta este blog. Bom, de qualquer modo, devo agradecer. Eric, thank you so much!
Enfim... É só.