segunda-feira, novembro 08, 2004

Híbrido

Fomos ao encontro musical a Mitie, a Jaqueline, o Vinícius, o Rafael, a Yukimi, mais umas amigas da Mitie e eu. Total de dez pessoas.
Começamos muito mal porque combinamos às 4h45 no metrô Santa Cruz e o povo só acabou de chegar às 5h45. Eu, como sempre, estava no horário e esperei esse tempo todo junto com o Rafael na estaçào e perdi o meu bom humor. Só fui recuperar o meu bom humor qunado chegamos ao Clube Sírio a tempo. Aí eu curti. Foram 17 bandas e mais 3 bandas de professores. Tocou-se desde Marina Lima até Metallica, passando por Blues. O show mais bacana dos professores foi quando o Hiawatta (prof. de inglês) cantou "come together" e "twist and shout" dos Beatles... Se não me engano, o Thomas (história) assumiu o baixo, o Cláudio (geografia) assumiu a guitarra e o Borges (matemática) assumiu o bateria nessas músicas. O Hiawatta gritou muito e pulou compulsivamente. Depois assumiram só professores da manhã e da tarde e eu meio que perdi o interesse. Foi muito legal. Eu já estava morrendo de dor nas costas porque tinha estado de pé por horas e horas a fio, mas continuei firme. O La Bamba deu um show tocando gaita e cantando Elvis... Não imaginava que ele cantasse daquele jeito. Achei bem vigoroso, forte, quase rascante. Nos telões passaram alguns recados de professores, sendo que Antônio, Antônio Carlos, Fábio C. e Hílton não mandaram mensagens. Na hora do Gildo falar, mal deu para escutar tamanha era a salva de palmas e gritos. A mensagem do Mauro foi muito legal porque ele pulou e só os viciados em Etapa conhecem a grandiosidade desse momento. O Víctor (física) fez o famigerado alien, mas só por alguns segundos porque cortaram o vídeo. Não ganhei a viagem para Florianópolis e nem sequer um kit Etapa ou uma camiseta do evento.
Quem apresentou as bandas todas foi o Fred (biologia. Acho-o chato, inclusive) e ele obrigou vários professores a fazer a coreografia de uma música que mandava "dar marteladas no preguinho".
Na hora de ir embora, as amigas da Mitie enrolaram e atrasamos para sair e rolou estresse. A Jaqueline teria que chegar em Artur Alvim e estávamos no Jabaquara. Acabamos tendo que tomar um táxi até o metrô São Judas, caso contrário corríamos o risco de não pegarmos metrô. Deu tudo certo, mas meio que fiquei com um pouco de raiva. Por sorte já tinha esquecido o episódio do atraso do povo. Também não valia a pena deixar de curtir a festa por mal humor barato.
Num balanço, foi muito bom. Poderia ter sido melhor com um pouquinho mais de consideração com as pessoais que têm a pontualidade entre suas virtudes, mas sem ressentimentos.

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Fazia tempo que não acontecia, mas hoje aconteceu. Aproveitando a viagem do meu ilustre cunhado aos EUA, saímos minha irmã e eu. Fomos almoçar e foi ótimo.

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Algumas coisas são muito frustrantes. A impressão de que quanto mais você quer e busca uma coisa mais ela parece se distanciar tem sido uma constante. Sendo assim, o lógico seria que, ao desencanar de algo, você estivesse mais próximo de conseguir. Alguém conhece algum jeito de desencanar de alguma coisa por querer, sobretudo quando há a esperaça de aproximação mediante o esquecimento do objeto de desejo? Escroto isso!
Mas eu quero...