segunda-feira, novembro 15, 2004

Sobre uma certa necessidade de tempo para digerir

Viajei.
Fomos para a casa da minha tia no interior. São mais de 6 horas viajando para chegar. Vi um pouco dos parentes e foi o suficiente. Descansei, conheci os cachorros dela e tentei acabar Macunaíma em vão. Li mais ou menos umas 50 páginas e agora até que falta pouco.
No sábado havia um show da Pitty numa cidade próxima e eu até me animei para ir. Fomos num grupo, em dois carros. No domingo, minha prima tinha um aniversário de 15 anos para ir e a aniversarianete me chamou para it junto e eu fui. O aniversário poderia ter sido melhor, mas até sabia que não dava para esperar nada: não conhecia quase ninguém, o serviço estava ruim, etc.

Essa é a aprte menos importante e é a parte boa da viagem. Daqui para frente, há partes que eu não sei dizer se são boas e quanto às passagens repulsivas, não farei menção.

Passei um pouco de nervoso, como é de costume quando vou para lá. Meu tio me irrita e meu pai parece ter todos os seus defeitos elevados à enésima potência: torna-se chato, instrasigente, bobo. Meu pai fica assim, meu tio é.

Na volta, ouvi uma conversa que renderam muitas idéias.... Uma aproximação que nunca aconteceu, do nada. Não sei dizer se é bom ou ruim; sei que no sábado vou jantar com meu pai, a Adriana e o filho dela. Não sabe quem é essa? Pois é o que eu vou saber. Ela e meu pai namoram há uns 3 anos pelo menos, o que significa dizer que namoram desde antes da separação do meu pai e da minha mãe. Essa é a que confundiu minha voz com a do meu pai naquele diazinho fatídico naquele periodozinho fatídico. Preciso refletir sobre isso.

Ah! A Pitty cantou "Deus lhe pague" do Chico Buarque no show. Coincidência? Sei lá. Nem ligo muito para a Pitty.